SANDWICHE EM SALAMANCA - PARTE 1
Construindo uma ideia
Sou aluno do doutorado em Sociologia na Unesp-FCLAr. Pesquiso sobre planejamento urbano e processos decisórios. Qualifiquei minha pesquisa antecipadamente, ou seja, teria como prazo 03/2013 mas antecipei para 10/2011. A antecipação reside no fato de já, naquele momento, cultivar a ideia de realizar parte de minha pesquisa em uma universidade europeia.
Primeiramente inteirei-me das possibilidades de realização de um estágio-doutorado no exterior com a CAPES, agência governamental que financia minha pesquisa de doutorado. Obtive do sítio da CAPES todas as informações para solicitar a bolsa estágio no exterior no link http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-exterior/doutorado-sanduiche-no-exterior-pdse.
Em segundo, conversei com minha orientadora, Maria Teresa Miceli Kerbauy, que aprovou a proposta e ressaltou que tal estágio seria importante para meu currículo acadêmico.
A terceira atividade foi iniciar os contatos com instituições de ensino renomadas na Europa. Estabeleci, primeiramente, contato com a Erasmus University of Rotterdan com o Prof. Dr. Alberto Gianoli, mas os diálogos emperraram numa tal taxa acadêmica exigida pela instituição e que, no entanto, a CAPES não custearia. O Prof. Dr. Gianoli foi tremendamente receptivo, mas a proposta de estágio não avançou.
Após esta frustrante primeira tentativa, estabeleci contato com a Universidade de Salamanca, com o Centro de Estudos Brasileiros dirigido pelo Prof. Dr. Gonzalo Goméz Dacal. Logo no primeiro e-mail, o Prof. Dacal mostrou toda a sua simpatia e receptividade. Iniciamos os contatos para viabilizar a proposta de estágio doutorado.
Após este aceite, entrei na quarta atividade de construção do estágio. Uma imensa lista de documentos precisavam ser organizados/providenciados e encaminhados para a Seção de Pós, para a Pró-Reitoria e para a CAPES. Muitas declarações, cartas, termos etc. Vejam a lista de documentos exigidos pela CAPES no link:
http://www.capes.gov.br/component/content/article/4564
Venci essa etapa e parti para a fase do visto, pois como decidi ficar 7 meses na Espanha, necessitaria do visto. Sinto dizer, mas para a etapa do visto tive que providenciar/organizar uma pá de documentos:
- Passaporte (simples, pelo site é feito o primeiro contato com o preenchimento de todos os dados, posteriormente na PF é feita a conferência e em poucos dias o passaporte está pronto) - Taxa -R$ 156,00.
- Certificado médico (uma declaração de médico atestando que o solicitante do visto não padece de uma série de doenças. Detalhe, tive que mandar fazer uma tradução juramentada desse documento que me custou R$ 140,00. Dica: baixe o modelo do sítio do Consulado Espanhol e se livre dessa tradução juramentada). Outra coisa importante, somente uma tradutora é aceita pelo Consulado Espanhol, Tradutora Pillar em São Paulo (Faria Lima, 1226, segundo andar, conjunto A2).
- Declaração de Antecedentes Criminais emitida pela PF. Aqui enfrentei um problema. Consegui a tal declaração até que rapidamente e juntamente com todos os outros documentos levei ao Consulado para Validação. Quando cheguei lá o funcionário não queria aceitar a minha declaração, pois não tinha o número de meu passaporte. Dialoguei calmamente e aceitaram. Fiz a tradução juramentada dessa declaração ao custo de R$ 160,00.
- Carta de aceite original de uma universidade, no meu caso, espanhola.
- Formulário de solicitação de visto, no próprio sítio do consulado.
Ah! Antes de ir ao Consulado solicitar o visto, tive que enviar todos esses documentos, com firma reconhecida de quem os emitiram para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para validarem os papeis. Somente depois, que levei tudo ao Consulado.
Deixei toda documentação no Consulado e pronto! O visto saiu em 20 dias!
Nas próximas postagens enviarei informações sobre a minha instalação em Salamanca e, claro, antes disso, como foi o trajeto aéreo São Paulo-Salamanca!
Abraço fraterno!
Rodrigo Toledo!
Sou aluno do doutorado em Sociologia na Unesp-FCLAr. Pesquiso sobre planejamento urbano e processos decisórios. Qualifiquei minha pesquisa antecipadamente, ou seja, teria como prazo 03/2013 mas antecipei para 10/2011. A antecipação reside no fato de já, naquele momento, cultivar a ideia de realizar parte de minha pesquisa em uma universidade europeia.
Primeiramente inteirei-me das possibilidades de realização de um estágio-doutorado no exterior com a CAPES, agência governamental que financia minha pesquisa de doutorado. Obtive do sítio da CAPES todas as informações para solicitar a bolsa estágio no exterior no link http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-exterior/doutorado-sanduiche-no-exterior-pdse.
Em segundo, conversei com minha orientadora, Maria Teresa Miceli Kerbauy, que aprovou a proposta e ressaltou que tal estágio seria importante para meu currículo acadêmico.
A terceira atividade foi iniciar os contatos com instituições de ensino renomadas na Europa. Estabeleci, primeiramente, contato com a Erasmus University of Rotterdan com o Prof. Dr. Alberto Gianoli, mas os diálogos emperraram numa tal taxa acadêmica exigida pela instituição e que, no entanto, a CAPES não custearia. O Prof. Dr. Gianoli foi tremendamente receptivo, mas a proposta de estágio não avançou.
Após esta frustrante primeira tentativa, estabeleci contato com a Universidade de Salamanca, com o Centro de Estudos Brasileiros dirigido pelo Prof. Dr. Gonzalo Goméz Dacal. Logo no primeiro e-mail, o Prof. Dacal mostrou toda a sua simpatia e receptividade. Iniciamos os contatos para viabilizar a proposta de estágio doutorado.
Após este aceite, entrei na quarta atividade de construção do estágio. Uma imensa lista de documentos precisavam ser organizados/providenciados e encaminhados para a Seção de Pós, para a Pró-Reitoria e para a CAPES. Muitas declarações, cartas, termos etc. Vejam a lista de documentos exigidos pela CAPES no link:
http://www.capes.gov.br/component/content/article/4564
Venci essa etapa e parti para a fase do visto, pois como decidi ficar 7 meses na Espanha, necessitaria do visto. Sinto dizer, mas para a etapa do visto tive que providenciar/organizar uma pá de documentos:
- Passaporte (simples, pelo site é feito o primeiro contato com o preenchimento de todos os dados, posteriormente na PF é feita a conferência e em poucos dias o passaporte está pronto) - Taxa -R$ 156,00.
- Certificado médico (uma declaração de médico atestando que o solicitante do visto não padece de uma série de doenças. Detalhe, tive que mandar fazer uma tradução juramentada desse documento que me custou R$ 140,00. Dica: baixe o modelo do sítio do Consulado Espanhol e se livre dessa tradução juramentada). Outra coisa importante, somente uma tradutora é aceita pelo Consulado Espanhol, Tradutora Pillar em São Paulo (Faria Lima, 1226, segundo andar, conjunto A2).
- Declaração de Antecedentes Criminais emitida pela PF. Aqui enfrentei um problema. Consegui a tal declaração até que rapidamente e juntamente com todos os outros documentos levei ao Consulado para Validação. Quando cheguei lá o funcionário não queria aceitar a minha declaração, pois não tinha o número de meu passaporte. Dialoguei calmamente e aceitaram. Fiz a tradução juramentada dessa declaração ao custo de R$ 160,00.
- Carta de aceite original de uma universidade, no meu caso, espanhola.
- Formulário de solicitação de visto, no próprio sítio do consulado.
Ah! Antes de ir ao Consulado solicitar o visto, tive que enviar todos esses documentos, com firma reconhecida de quem os emitiram para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para validarem os papeis. Somente depois, que levei tudo ao Consulado.
Deixei toda documentação no Consulado e pronto! O visto saiu em 20 dias!
Nas próximas postagens enviarei informações sobre a minha instalação em Salamanca e, claro, antes disso, como foi o trajeto aéreo São Paulo-Salamanca!
Abraço fraterno!
Rodrigo Toledo!
Portal da Universidade de Salamanca
Rodrigo Alberto Toledo
Doutorando em Sociologia com período sanduíche na Universidade de Salamanca, USAL, Instituto Iberoamerica e Centro de Estudos Brasileiros, tendo como objeto de pesquisa o processo de planejamento urbano da cidade de Araraquara e sua relação com a FAU-USP e processos participativos na formulação de políticas públicas urbanas. Tem Mestrado Acadêmico em Sociologia e Especialização em Gestão Pública e Gerência de Cidades (2001) pela UNESP-FCLAr-PPG. Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Sociais pela UNESP-FCLAr. Foi presidente da ONG Araraquara Viva e coordenou inúmeros projetos socioambientais que foram aprovados pelo Ministério da Cultura, Lei Rouanet. É bolsista do programa CAPES.
Comentários