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Mostrando postagens de janeiro, 2010

O pulso

Ao lado uma criança brada de alegria, desespero por não ser compreendida ou por querer falar e ainda não dominar a complexa invenção humana de tempos. Enquanto isso, eu penso sobre o ano que se esvai entre nossos dedos. 2009 já é passado. Sim, muitas transformações, dinâmicas incompreensíveis, conquistas inegáveis e perdas irreparáveis. Essa constatação só nos faz perceber algo que teimamos a acreditar: os períodos, aqui denominados de anos, impõem uma relação entre homens e a vida que poderia ser perfeitamente caracterizada como uma “relação-ganha-perde”. Ora ganhamos, ora perdemos. Ao passo que seria compreensível, se quiséssemos racionalizar esse processo, classificá-lo como períodos de conquistas inconsistentes. Em que pesem todos esses elementos, é fato também afirmarmos que a própria trajetória humana é composta de uma série de eventos que colocam o “ser humano” numa constante condição de insatisfação com a realidade triste, cruel e aterrorizadoramente verdadeira de que somos fi