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Mostrando postagens de abril, 2010

CAPITAL MONOPOLISTA

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Letras – FCLAr Pós-Graduação em Sociologia Curso de Doutorado Capital Monopolista Rodrigo Alberto Toledo Araraquara – SP 2010 CAPITAL MONOPOLISTA BRAVERMAN, Harry. III Parte: Capital Monopolista: 11 – Mais-Valia e Trabalho Excedente, 12 – A Empresa Moderna. 13 – O Mercado Universal, 14 – O Papel do Estado. (In) Trabalho e capital monopolista – a degradação do trabalho no século XX. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1987. Texto de apoio: DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contrapondo Editora, 1997. Resenha apresentada pelo discente Rodrigo Alberto Toledo à disciplina Sindicato, Cultura e Política ministrada pela Profa. Dra. Leila de Meneze

RIO DE JANEIRO: UMA VERGONHA NACIONAL

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O que mais me impressiona é a capacidade do governo carioca afirmar que o caos que a cidade do Rio de Janeiro enfrenta é fruto de um período de chuvas descomunal. Alé da chuva, também recebeu culpa a formade ocupação ilegal das encostas. A culpa é portanto do povo, do clima e das encostas que, frágeis, não suportam o peso das construções. Em momento algum o governo assumiu a sua parcela de culpa no processo, fruto de anos de irresponsabilidade admistrativa e de uma crônica incapacidade de gerenciar crises e de projetar o futuro com ações que pudessem minimizar a dor que tantos sentem dentro e fora do Rio de Janeiro. A primeira onda de transformações pela qual a cidade passou estava diretamente relacionada com o processo de libertação dos escravos no Brasil. Durante 38 anos o Brasil foi, paulatinamente, dificultando o comércio de escravos e libertando outros. Inicialmente influenciado por pressões inglesas, fruto da legislação de Bill Alberdeen que impedia o tráfico negreiro pelo A

Justiça em um mundo globalizado

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A autora Nancy Fraser faz uma revisão de trabalhos anteriores em que ela focalizou a questão da justiça. Anteriormente analisou as disputas acerca da justiça tendo como pressuposto o que a autora denominou enquadramento Keynesiano-Westfaliano. Esse enquadramento se diz respeito às novas demandas geradas peloas novas configurações que o Estado assume com o advento da globalização, o fim da Guerra Fria e o surgimento de uma opinião pública transnacional. Segundo a autora, existem aspectos econômicos e políticos que produziram um rompimento com o Estado Keynesiano-Wetfaliano. Esse tipo de Estado supunha que as discussões sobre justiça se bastaqvam nas relações entre cisadãos debatidas nos públicos nacionais e equacionadas pelo Estado. Os temas relativos às reivindicações por justiça, redistribuição socioeconômica, reivindicações pelo reconhecimento legal e cultural foram as balizas desse momento que se inicia em 1970 e finaliza em 1989. Até então, os Estados elaboravam políticas a

E O TEMPO FEZ PASSAR

Como não lembrar daqueles dias? Tudo era começo. Olhares sôfregos, prontos para marcar uma história, uma trajetória. E em que pesem todas as dificuldades, todas as transgressões, marcaram sua trajetória. Um grupo, uma orla, um clã, uma irmandade. Sim, alguns termos soando como adjetivos e outros, talvez, como realidade de um grupo que existiu para si. Construíram uma identidade, uma coletividade, uma consciência coletiva. Bons de coração, ações, mentes que se rebelaram. Saibam que representaram em minha vida o combustível fundamental daquela rebeldia contestadora de há tempos. Sim, representaram a luta contra o sistema, a luta pela individualidade e pelo direito de dizer não à determinadas regras. Não um "não" no sentido de desconstruir, mas naquele sentido que obriga quem elabora regras e as impõem a todos a revê-las, pois já são mortas. Vida, vida, vida. Sim, exalaram vida, segredos obscuros, momentos trágicos, momentos de êxtase. Hoje, de onde estou, sentado ouvindo músic