Trajetórias do planejamento urbano: o plano diretor da década de 1950 e o reordenamento urbano de Araraquara – SP

Resumo

Este artigo pretende dimensionar como a corrente urbanística forjada no Estado de São Paulo – principalmente a partir das teses de Anhaia Mello, catedrático da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU-USP -,  se cristalizou no primeiro plano diretor elaborado na cidade de Araraquara a partir de 1950. Procuramos estruturar como ocorreu esse processo de cristalização da corrente urbanística paulista, de matizes francesa e anglo-americana, na cidade de Araraquara, ou seja, quais foram os interlocutores fundamentais, além do próprio Anhaia Mello, para que essa transferência de conhecimento sobre planejamento urbano se efetivasse no município. Identificamos em levantamento das fontes primárias da pesquisa de doutorado Trajetórias do planejamento urbano em Araraquara: do centralismo decisório ao plano diretor participativo, no Arquivo Histórico Intermediário de Araraquara, na Biblioteca da FAU-USP, acervos Anhaia Mello e do Centro de Pesquisa e Estudos Urbanísticos, o CEPEU, que as propostas urbanistas gestadas na FAU-USP foram difundidas e incorporadas nas normas urbanísticas de Araraquara ditando os rumos do desenvolvimento de parte da malha urbana do município a partir de meados da década de 1960.

Palavras-chaves: planejamento urbano, plano diretor, desenvolvimento urbano, políticas públicas e democracia.




Rodrigo Alberto Toledo
Doutorando em Sociologia com período sanduíche na Universidade de Salamanca, USAL, Instituto Iberoamerica e Centro de Estudos Brasileiros, tendo como objeto de pesquisa o processo de planejamento urbano da cidade de Araraquara e sua relação com a FAU-USP e processos participativos na formulação de políticas públicas urbanas. Tem Mestrado Acadêmico em Sociologia e Especialização em Gestão Pública e Gerência de Cidades (2001) pela UNESP-FCLAr-PPG. Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Sociais pela UNESP-FCLAr. Foi presidente da ONG Araraquara Viva e coordenou inúmeros projetos socioambientais que foram aprovados pelo Ministério da Cultura, Lei Rouanet. É bolsista do programa CAPES.

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