Somos todos inteiros com ausências de pedaços dolorosos

A intensidade da vida se desdobra em infinitos nuances. Os embates e debates fazem com que a vida em família não seja uma qualquer, desprovida de emoção e adrenalina. A complexidade de relações tornam a vida um feixe de interesses, compaixões, e por que não, frustrações inevitáveis. Quando retorno ao passado vejo todos em pé de igualdade. Quanto volto ao presente e analiso, vejo que nem todos são iguais, alguns dão aulas, outros lavam carros, outros são lavradores e, ainda, alguns possuem destinos desconhecidos. Naquela época tudo parecia igual, dentro de uma patente diversidade. Mas o microcosmos que se apresentava estava sob controle, um aparente controle. O futuro tem dessas coisas, desarruma tudo para que nós tentemos arrumar novamente. Ilusão! A ordem é o caos. E uma certeza varre esses dias que vivo: "somos fruto de nossas escolhas incoerentes, inconsequêntes e, muitas vezes, irracionais. Que bom que é viver como na incoerência que chamam de família...


Rodrigo Alberto Toledo
Doutorando em Sociologia com período sanduíche na Universidade de Salamanca, USAL, Instituto Iberoamerica e Centro de Estudos Brasileiros, tendo como objeto de pesquisa o processo de planejamento urbano da cidade de Araraquara e sua relação com a FAU-USP e processos participativos na formulação de políticas públicas urbanas. Tem Mestrado Acadêmico em Sociologia e Especialização em Gestão Pública e Gerência de Cidades (2001) pela UNESP-FCLAr-PPG. Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Sociais pela UNESP-FCLAr. Foi presidente da ONG Araraquara Viva e coordenou inúmeros projetos socioambientais que foram aprovados pelo Ministério da Cultura, Lei Rouanet. É bolsista do programa CAPES.

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